"Há dias em que as cores são frias... a vida pede calma, silêncio, pausas... Há dias em que as cores são quentes... a vida rompe com toda forma de calma... Não suportaríamos permanecer em um só lado dessas possibilidades. O que nos torna felizes é justamente a dinâmica que nos envolve com suas eternas variações". Padre Fábio de Melo
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
HOMENAGEM AOS PROFESSORES
Ensinarás a voar…
Mas não voarão o teu voo.
Ensinarás a sonhar…
Mas não sonharão o teu sonho.
Ensinarás a viver…
Mas não sonharão a tua vida.
Ensinarás a cantar…
Mas não cantarão a tua canção.
Ensinarás a pensar…
Mas não pensarão como tu.
Porém, saberás
Que cada vez que voem,
Sonhem, vivam, cantem,
E pensem…
Estará a semente do caminho
Ensinado e aprendido.
(Madre Teresa de Calcutá)
sábado, 15 de outubro de 2011
LEGISLAÇÃO E PRECONCEITO
Lei Nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989
Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)
Art. 2º (Vetado).
Art. 3º Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.
Pena: reclusão de dois a cinco anos.
Art. 4º Negar ou obstar emprego em empresa privada.
Pena: reclusão de dois a cinco anos.
Art. 5º Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador.
Pena: reclusão de um a três anos.
Art. 6º Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau.
Pena: reclusão de três a cinco anos.
Parágrafo único. Se o crime for praticado contra menor de dezoito anos a pena é agravada de 1/3 (um terço).
Art. 7º Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.
Pena: reclusão de três a cinco anos.
Art. 8º Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao público.
Pena: reclusão de um a três anos.
Art. 9º Impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de diversões, ou clubes sociais abertos ao público.
Pena: reclusão de um a três anos.
Art. 10. Impedir o acesso ou recusar atendimento em salões de cabelereiros, barbearias, termas ou casas de massagem ou estabelecimento com as mesmas finalidades.
Pena: reclusão de um a três anos.
Ver na íntegra: http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111031/lei-7716-89
Legislação que proíbe e pune a prática de racismo na sociedade brasileira.
Artigo 140 do Código Penal - Decreto-lei 2848/40
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:
I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:
§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
VIVA A DIFERENÇA!
Todos os dias convivemos com pessoas muito diferentes de nós mesmos. Algumas são mais velhas, outras mais novas. Existem pessoas mais ricas e mais pobres, pessoas de raças diferentes (negros, mestiços, índios, orientais, brancos), de crenças diferentes (católicos, judeus, muçulmanos, budistas, etc.). Tem gente cabeluda e gente careca, alta e baixa, gorda e magra, de olhos claros e escuros, de nariz grande e pequeno. É gente de todo tipo!
A atual Constituição foi elaborada em 1988 e é um conjunto de leis e normas que todos os cidadãos do país devem seguir. De acordo com essas leis, todos devem ser tratados da mesma maneira, sem discriminação, ou seja, sem levar em conta as diferenças de cada um.
Bem, a igualdade de todos perante a lei está lá na Constituição. Mas na prática... quanta diferença!
REFERÊNCIA ELETRÔNICA:
Acesso em 11/10/2011
Acesso em 12/10/2011
DINÂMICA- Espelho
Objetivo: Despertar para a valorização de si. Encontrar-se consigo e com seus valores.
Participantes: 10 a 20 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Material: Um espelho escondido dentro de uma caixa, de modo que ao abri-la o integrante veja seu próprio reflexo.
Descrição: O coordenador motiva o grupo: "Cada um pense em alguém que lhe seja de grande significado. Uma pessoa muito importante para você, a quem gostaria de dedicar a maior atenção em todos os momentos, alguém que você ama de verdade... com quem estabeleceu íntima comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a tornam tão amada por você, que fazem dela o grande sentido da sua vida..." Deve ser criado um ambiente que propicie momentos individuais de reflexão, inclusive com o auxílio de alguma música de meditação. Após estes momentos de reflexão, o coordenador deve continuar: "... Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande significado de sua vida".Em seguida, o coordenador orienta para que os integrantes se dirijam ao local onde está a caixa (um por vez). Todos devem olhar o conteúdo e voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar com os demais. Finalmente é aberto o debate para que todos partilhem seus sentimentos, suas reflexões e conclusões sobre esta pessoa tão especial. É importante debater sobre os objetivos da dinâmica.
REFERÊNCIA ELETRÔNICA
Acesso em 12/10/2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
FILME "Menino Menina - Projeto Bem me quer"
Apresentamos também o o vídeo intitulado “Menino Menina – Projeto Bem me quer” (Figura 1), disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=rrff4q1KTQM
Figura 1: Cenas do vídeo "Menino Menina - Projeto Bem-Me-Quer".
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=rrff4q1KTQM
Este vídeo faz parte de uma coletânea, do Projeto Bem me Quer, intitulada “Todo tipo de gente”, esta refere-se a uma produção independente do INDICA, realizada com a participação de crianças e de jovens em situação de risco, de cegos, de portadores de Sindrome de Down e de cadeirantes. É composta por diversos vídeos, com duração média de 15 minutos, acompanhados de trilha sonora original. Os vídeos abordam os temas raça/etnia, gênero, orientação sexual, regionalismo, religião, deficiências e classe social; e adotam como metodologia técnicas circenses, palhaços, mamulengos, dança, música e teatro. As letras das músicas que acompanham os vídeos são um incentivo à reflexão sobre a diversidade e podem ser utilizadas por educadores em atividades dentro e fora de sala de aula.
Após o término do vídeo, sugerimos que o/a professor/a solicite aos alunos/as preparem uma frase e/ou um texto que procure sensibilizar as pessoas a aceitarem as diferentes manifestações de masculinidades e feminilidades no contexto social.
REFERÊNCIA ELETRÔNICA
www.dtp.uem.br/sies/anais/trabalhos/109.pdf Acesso em 10/10/2011
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14855 Acesso em 10/10/2011
Projeto Bem me Quer: http://www.projetobemmequer.org.br/ Acesso em 10/10/2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
FILME "BILLY ELLIOT"
Fugindo dos grandes acontecimentos, quantas vezes não nos deparamos com atitudes que denotam preconceito em relação a outras pessoas por não professarem a mesma religião, pelo fato de terem feito opções sexuais diferenciadas ou mesmo por torcerem para outro time de futebol? Quantos entre nós não torcemos o nariz ao pensarmos na hipótese de que um filho venha a fazer ballet ou que nossa garotinha se torne uma halterofilista?
"Billy Elliot" nos confronta com uma situação do cotidiano em que prevalece a intolerância. Trata-se de um filme sensível e tocante, digno de ser visto e, que nos move a discussões sinceras acerca desse tema tão importante e constante, a busca de tolerância em nossa sociedade.
Após assistir ao filme, reflita sobre as questões abaixo:
- Por que os meninos tem que gostar de boxe e não de balé?
- Eles podem gostar de balé e não ser gays?
- Por que privilegiar, em sua formação, o ensino de gestos agressivos ao invés de delicados, como se faz com as meninas?
- Por que elas brincam de bonecas e “panelinhas” e não são estimuladas a subir em árvores, rolar, cair, brincar de bola,como fazem os meninos?
- Por que “homens não podem chorar”?
Este é um filme de suma importância para educadores e educandos. Os educadores poderão refletir sobre a singularidade que por vezes poderá fugir dos padrões de valores e princípios sociais, indo de encontro com a heterogeneidade sendo necessária a aceitação e o respeito incondicional das escolhas e dos objetivos dos sujeitos. Os educandos poderão considerar a persistência de Billy e também a importância de fazermos e buscarmos o que gostamos o que "está em nós" mesmo que inconscientemente, mas que de alguma forma permite a nossa realização... O filme é passível de muitas reflexões e há nas entrelinhas conceitos fundamentais nas relações humanas!
Referência Eletrônica:
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=24 Acesso em 11 de outubro de 2011.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
DIFERENÇAS CULTURAIS E DE GÊNERO NA ESCOLA
A temática gênero ganhou espaço nas propostas educacionais brasileiras, mais especificamente por meio dos PCNs. Eles foram elaborados pelo MEC[1]e publicados em 1997.
A abordagem das questões de gênero faz parte do tema Transversal "Orientação Sexual" e justifica-se mediante a necessidade de crianças e jovens refletirem sobre os esterótipos, os papéis sociais atribuidos para cada sexo na escola. O conceito de gênero é definido nos PCNs como: O conjunto das representações sociais e culturais construídas a partir da diferença biológica dos sexos. Enquanto o sexo diz respeito ao atributo anatômico, no conceito de gênero toma-se o desenvolvimento das noções de masculino e feminino como construção social. O uso desse conceito permite abandonar a explicação da natureza como a responsável pela grande diferença existente entre os comportamentos e lugares ocupados por homens e mulheres na sociedade. Essa diferença historicamente tem privilegiado os homens, na medida em que a sociedade não tem oferecido as mesmas oportunidades de inserção social e exercício de cidadania a homens e mulheres. [...] reivindica-se a inclusão da categoria gênero, assim como etnia, na análise dos fenômenos sociais, com o objetivo de retirar da invisibilidade as diferenças existentes entre os seres humanos que, por vezes, encobrem discriminações.[2]
Os PCNs abordam que é "inegável que há muitas diferenças nos comportamentos de meninos e meninas. Reconhecê-las e trabalhar para não transformá-las em desvantagem é o papel de todo o educad@r[3]Desde muito cedo vão sendo transmitidos padrões de comportamentos diferenciados para meninos e meninas, padrões que afirmam o que é adequado e permitido para cada sexo. Problematizar estes papéis atribuídos para cada sexo, pode contribuir para a construção de direitos iguais para homens e mulheres, para a oportunidade de acesso e desenvolvimento em todos os campos. A pretensão dos PCNs é que a perspectiva de gênero seja abordada nas escolas, de forma que valorize os direitos iguais para os meninos e as meninas, desvinculando os tabus e os preconceitos.
Em um país multicultural, como no Brasil, convive-se com pessoas das mais diversas e diferentes origens, situações sociais, econômicas e culturais. Porém, muitas vezes, essa diferença é mediatizada por uma representação negativa, ou seja, ser diferente é ser inferior. Neste contexto, encontra-se a necessidade de reflexões sobre como é vivenciada a diferença nas escolas brasileiras.
Segundo os PCNs, Temas Transversais - Pluralidade Cultural, o Brasil representa uma esperança de superação de fronteiras e de construção da relação de confiança na humanidade. A singularidade que permite essa esperanca é dada por sua constituição histórica peculiar no campo cultural. Isto é, apesar da discriminação, da injustiça e do preconceito, o Brasil tem produzido também experiência de convívio, reelaboração das culturas de origem, constituindo algo intangível que se tem chamado de brasilidade, que permite a cada um reconhecer-se como brasileiro[4]
O grande desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional e a riqueza representada por essa diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade[5]
A escola dever ser o local de aprendizagem em que as regras do espaço público possam permitir a coexistência, em igualdade, dos diferentes. O Trabalho com Pluradildade Cultural deveria promover atitudes de compreensão, respeito, tolerância na e diminuir atitudes preconceitosas, discriminatórias em relação a qualquer tipo de diferença, pois ser diferente (gordo, magro, branco, negro, rico, pobre, católico, evangélico...) não deve ser entendido como justificativa para um desigual.
REFERÊNCIA ELETRÔNICA:
http://br.monografias.com/trabalhos917/genero-diferencas-escolas/genero-diferencas-escolas.shtml Acesso em 10/10/2011
[1] Ministério da Educação e Cultura.
[2] BRASIL, 1998, p. 322.
[3] BRASIL, 1998, p. 322.
[4] BRASIL, 1998, p. 122.
[5] BRASIL, 1998, p. 117.
sábado, 13 de agosto de 2011
RESPEITANDO E VALORIZANDO AS DIFERENÇAS
Na nossa convivência diária, seja ela na escola, na igreja, no supermercado, muitas são as diferenças encontradas na maneira de vestir, de falar e até mesmo de perceber o mundo que nos cerca.
Assista ao vídeo disponibilizado no link abaixo e escreva um texto apresentado argumentos objetivos e claros, mostrando soluções de como as pessoas poderiam valorizar e respeitar das pessoas...
Para refletir:
1) Como as diferenças são tratadas no cotidiano? Elas são respeitadas?
2) O que está sendo feito para que as pessoas sejam respeitadas, independente de raça, condição social, cor, sexo...?
3) Você já foi vítima de preconceito linguístico, ou outro tipo de preconceito?
Boa sorte no texto e até a próxima!
SUGESTÕES:
Sites que podem ser utilizados para obter mais informações sobre o tema:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito (acesso em 11/08/2011)
http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/preconceito.htm (acesso em 11/08/2011)
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