Fugindo dos grandes acontecimentos, quantas vezes não nos deparamos com atitudes que denotam preconceito em relação a outras pessoas por não professarem a mesma religião, pelo fato de terem feito opções sexuais diferenciadas ou mesmo por torcerem para outro time de futebol? Quantos entre nós não torcemos o nariz ao pensarmos na hipótese de que um filho venha a fazer ballet ou que nossa garotinha se torne uma halterofilista?
"Billy Elliot" nos confronta com uma situação do cotidiano em que prevalece a intolerância. Trata-se de um filme sensível e tocante, digno de ser visto e, que nos move a discussões sinceras acerca desse tema tão importante e constante, a busca de tolerância em nossa sociedade.
Após assistir ao filme, reflita sobre as questões abaixo:
- Por que os meninos tem que gostar de boxe e não de balé?
- Eles podem gostar de balé e não ser gays?
- Por que privilegiar, em sua formação, o ensino de gestos agressivos ao invés de delicados, como se faz com as meninas?
- Por que elas brincam de bonecas e “panelinhas” e não são estimuladas a subir em árvores, rolar, cair, brincar de bola,como fazem os meninos?
- Por que “homens não podem chorar”?
Este é um filme de suma importância para educadores e educandos. Os educadores poderão refletir sobre a singularidade que por vezes poderá fugir dos padrões de valores e princípios sociais, indo de encontro com a heterogeneidade sendo necessária a aceitação e o respeito incondicional das escolhas e dos objetivos dos sujeitos. Os educandos poderão considerar a persistência de Billy e também a importância de fazermos e buscarmos o que gostamos o que "está em nós" mesmo que inconscientemente, mas que de alguma forma permite a nossa realização... O filme é passível de muitas reflexões e há nas entrelinhas conceitos fundamentais nas relações humanas!
Referência Eletrônica:
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=24 Acesso em 11 de outubro de 2011.
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